Rubem Valentim é um artista completo: desde a década de ele se dedica à pintura autodidata e participa dos movimentos de correntes modernas da arte baiana.
Ali, ele se encontrou com nomes como Mario Cravo Júnior, Carlos Bastos e Sante Scaldaferri. Nos anos começou uma pesquisa relacionada às questões litúrgicas das religiões de matrizes africanas. Sua pesquisa sobre símbolos e ferramentas dos orixás nas religiões de matrizes africanas vem contribuindo pra construção da arte contemporânea.
Sobretudo, buscava entender os símbolos e ferramentas utilizados pelos orixás. Essa pesquisa rendeu frutos ao longo dos anos e hoje é reconhecido internacionalmente por sua contribuição à arte contemporânea.
No próximo mês de novembro, Rubem Valentim completaria 100 anos. Para comemorar a data, sua exposição que já passou por São Paulo, agora chega a Brasília.
A mostra ““Ilê Funfun: Uma Homenagem ao Centenário de Rubem Valentim” poderá ser visitada de 10 de junho a 7 de agosto no mezanino do Museu Nacional da República. Nesta ocasião, serão exibidos trabalhos do artista, que abordam os temas da memória e da identidade nacional.
Curadoria de Daniel Rangel