No Mundo do Pix, o Dinheiro Vivo Acha Seu Espaço

Política

maio 26, 2025

A modernização dos pagamentos deve ser acessível a todos: um papo de bolso cheio e alface no bolso

Quem não gosta da agilidade de um Pix, não é? Esse zap finaceiro que chegou para dar um upgrade na rapidez do nosso corre diário conquistou até quem, até pouco tempo, ainda andava com dinheiro vivo no bolso. Só que, aqui entre nós, em Brasília e no Brasil, esse avanço não pode ser um bico de papagaio: a modernização dos pagamentos deve ser acessível a todos — sem deixarmos ninguém passando aperto. Porque, enquanto a galera já integra o digital, uma boa parte ainda depende do velho e bom cifrão na mão para fazer suas contas, comprar uma peixeira no mercado ou pagar o aluguel da quitinete. Ou seja, o desafio é achar um jeito de unir o melhor dos dois mundos para todo mundo poder pilotar no rolê financeiro.

Pix: O parceiro rápido, mas nem sempre tão democrático

Qualidade na velocidade, mas há quem fique de fora

O Pix chegou com tudo, transformando o pagamento em algo tão rápido quanto fritar um pastel. Transferências instantâneas a qualquer hora do dia, sem complicação de boleto, filas de banco ou furtos no trânsito. Mas será que a modernização dos pagamentos deve ser acessível a todos mesmo? Apesar da explosão do digital, ainda tem um trecho da população brasiliense — e brasileira — que enfrenta barreiras para usar o Pix.

Entre as limitações estão:

– Falta de smartphone adequado (aquele modelo muito antigo ou sem acesso à internet)

– Baixa familiaridade digital, especialmente entre idosos e pessoas que moram em regiões mais afastadas do Plano Piloto

– Desconfiança com tecnologia e segurança online

– Resistência cultural de manter o contato físico com o dinheiro, que representa mais que uma transação — é quase um ritual social

Dados do DF mostram a diversidade do uso

Em Brasília, estudos locais apontam que, embora a maioria da população adulta tenha acesso a smartphones e internet, cerca de 12% ainda preferem usar dinheiro vivo para controlar seu orçamento. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que, no Distrito Federal, o uso do Pix cresceu 250% em 2023, mas a inclusão digital ainda não alcançou lugares como Ceilândia e Sobradinho Norte como mereciam.

Esses dados reforçam que a modernização dos pagamentos deve ser acessível a todos, jogando luz sobre a importância de políticas públicas que ampliem essa inclusão.

Dinheiro vivo: o clássico que ainda manda no pedaço

Por que o papel-moeda resiste na era Pix?

Diante do avanço do Pix, você pode imaginar que o dinheiro vivo já teria sido varrido do mapa? Pois é, não é bem assim. O dinheiro em espécie ainda reina em muitos contextos e tem seus bons motivos. Pode ser nostalgia, pode ser praticidade, mas também é questão de confiança — algo que, convenhamos, a gente não bate o martelo assim num aplicativo sem fio.

No DF, o dinheiro vivo continua forte nas:

– Feiras populares de Taguatinga e Guará

– Comércio local como padarias, quitandas e mercadinhos do bairro

– Pagamento de serviços informais, como aquela ajudinha no conserto de geladeira ou o manobrista do bar do Plano Piloto

O papel-moeda e a economia informal brasília

Brasília tem um cenário bem peculiar quando o assunto é economia não formalizada. Apesar da modernização dos pagamentos deve ser acessível a todos, boa parte do dinheiro que circula em pequenas economias do DF não passa pelo sistema bancário. É o “dinheiro de bolso”, simples e direto, que impede a exclusão social e econômica de muita gente.

Quem vive da economia informal, como ambulantes, artesãos e pequenos prestadores de serviço, tem dificuldade em contar com tecnologias digitais, seja pela instabilidade da rede ou pela burocracia para abrir conta digital e aderir ao Pix.

A modernização dos pagamentos deve ser acessível a todos: o equilíbrio que Brasília precisa

Políticas públicas que garantam inclusão

Não basta ter Pix se o cidadão não sabe usar ou não tem como acessar. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social do Distrito Federal tem investido em oficinas de alfabetização digital, focando especialmente nos idosos nas regiões administrativas.

Além disso, bancos públicos e privados já oferecem treinamento dentro das agências para microempreendedores individuais (MEIs) entenderem como otimizar o uso do Pix sem complicação.

O governo tem também discutido formas de regulamentar o uso do dinheiro vivo para evitar fraudes, mas sem tolher a liberdade da população que ainda depende desse meio.

Tecnologia pensada para todos

Se o avançar da modernização dos pagamentos deve ser para todos os brasilienses, o design das soluções não pode ser um bicho-de-sete-cabeças. Isso envolve:

– Aplicativos com interface simples e tradução didática no linguajar local

– Agroparques públicos com internet gratuita para população testar e aprender

– Atendimento humanizado e grupos comunitários para suporte técnico, sem aquela linguagem de especialistas que viraliza uma frase de “não entendi”

Onde Pix e dinheiro vivo se encontram: exemplos da vida real em Brasília

Feiras e comércios locais

O que dizer do famoso “feira do Guará”? A mistura de vendedores que aceitam Pix e outros que só trabalham em dinheiro vivo mostra que o cenário financeiro no DF é um verdadeiro samba do crioulo doido — e, no melhor sentido. Quem leva queijo, peixe, roupas e temperos tem que estar preparado para se adaptar.

Muitos comerciantes usam leitores de Pix que não precisam de máquinas caras, facilitando a vida até dos mais simples. Porém, o dinheiro vivo continua reinando quando a conexão falha — e isso não é pouca coisa, considerando o volume de gente que circula nessas feiras.

Transporte alternativo

Em Brasília, aplicativo e cartão de transporte são padrão para muitos, mas tem o motorista do táxi-lotação ou do kombão do Cerrado que prefere uma gorjeta em notas no bolso. A modernização dos pagamentos deve ser acessível a todos porque, se depender só do digital, esse pessoal fica na mão (ou sem combustível).

O futuro? Talvez uma mistura dos dois — com pitadas de bom senso

Não tem receita mágica ou fórmula cerimoniosa: para que a modernização dos pagamentos seja realmente acessível a todos, Brasília precisa entender que Pix e dinheiro vivo não são inimigos, mas parceiros com funções diferentes.

Reforçar a infraestrutura de internet, ampliar a educação financeira, garantir o uso responsável de dinheiro físico e digital, criar incentivos para microempreendedores que não têm conta em banco e robustecer mecanismos de segurança são passos fundamentais.

Um planejamento assim vai evitar que o Distrito Federal vire um território apenas para quem tem celular high tech ou cartão internacional, e que ninguém aqui se perca no meio do caminho.

Dicas práticas para o brasiliense equilibrar o Pix e o dinheiro vivo

1. Tenha sempre um valor em dinheiro vivo para emergências ou para locais que ainda não aceitam Pix.

2. Use o Pix para pagar contas do dia a dia, mas mantenha o controle rigoroso: nada de sair passando cartão e sem olhar a conta depois.

3. Aproveite os cursos gratuitos no CRAS e nas unidades do GDF para aprender mais sobre pagamentos digitais.

4. Para pequenos comerciantes, avalie a adoção de leitores de Pix simples, que não exigem máquinas tradicionais.

5. Fique atento às promoções de bancos digitais que oferecem benefícios para quem usa Pix com frequência.

6. Não caia em golpe: jamais forneça sua chave Pix para desconhecidos e confirme sempre o nome na hora da transferência.

Considerações finais

Pix e dinheiro vivo são as faces da moeda da inclusão financeira em Brasília. Não adianta torcer o nariz para o dinheiro em espécie, tampouco empurrar o mundo digital goela abaixo. A modernização dos pagamentos deve ser acessível a todos — e aqui está o convite para que cada um, do cidadão a autoridade, puxe essa conversa para a mesa. Afinal, no universo das finanças, todo mundo quer sair ganhando — com estilo, segurança e, de preferência, um pouquinho de praticidade que só o Pix sabe dar, sem deixar o parceiro antigo para trás. Quer entender mais sobre o tema? Acesse o site oficial do Banco Central do Brasil para detalhes sobre o Pix: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pix

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